domingo, janeiro 28, 2007

As Escolhas do Jonas - 100 Anos de Solidão

Como prometido, aqui estou eu para mais uma análise mordaz e acutilante da nossa realidade (a realidade portuguesa, a realidade virtual, a realidade _______ - acrescentar palavra estúpida q.b. mas de cariz erudito).

Durante esta última semana e tal, o assunto mais discutido foi precisamente esse que estão a pensar (Não, Abeiro, não é esse assunto. Já te disse que isso não se pode publicar neste blog. Ainda não há bolinha vermelha):
O Aborto.
Como tal, e para me diferenciar do professor Marcelo (atenção que este senhor pode ser novato em novas tecnologias mas já as domina todas - é só ver que o seu vídeo no YouTube sobre a liberalização da interrupção voluntária da gravidez, também conhecida como aborto ou, em linguagem popular, Alberto João Jardim, foi o 10º mais visto em todo o mundo), vou falar precisamente sobre ... um assunto qualquer que não tenha nada a ver com este.

Assim sendo, e tendo esclarecido o(s) leitor(es) sobre o que não vou falar (pelo menos por agora), só resta começar a falar mal do governo (embora agora sem o Santana Lopes não tenha a mesma piada).
De facto, a semana anterior ficou marcada pelo atendimento exemplar a um acidentado em Odemira. Os serviços de saúde, tendo a melhor das intenções, resolveram fazer o pobre homem esperar um bocadinho (6 horas) até entrar no hospital de Santa Maria (aposto que este período era para ter a certeza de que o homem estava mesmo doente). Mas o que me causou maior espanto foi a afirmação do nosso ministro da saúde, anunciando que não havia razões para um inquérito. Pergunto-me eu qual será o tempo necessário de espera para justificar um inquérito. 10 horas? 1 dia? 1 semana? Não sei, se calhar o melhor é fazer uma pequena experiência científica:
  • convida-se o senhor ministro a visitar Odemira;
  • alguém faz o favor de o atropelar (mas devagarinho que eu não gosto de violência);
  • medimos o tempo desde o acidente até o senhor ministro achar que passou tempo suficiente e decidir entrar num hospital.
Esse tempo deverá ser considerado o tempo de referência: períodos maiores do que este dão origem a inquérito.

Variando de assunto, poderemos referir o milagre que aconteceu no futebol português, para a taça. Para quem não se lembra, o Mantorras voltou a jogar e (pasmem-se lá) marcou um golo!
Ah, pois, o Atlético continua em prova. Depois do FC Porto, o Atlético conseguiu superiorizar-se a uma equipa um bocado mais difícil: o Santa Clara.

Para finalizar (fogo, estava a ver que este comentário nunca mais acabava!), quero apenas recomendar o filme Alice, a ser exibido na Videoteca Municipal de Braga no dia 29, segunda-feira, sob a organização da Secção de Cinema da UM. Já agora, esta exibição é como as chamadas da PT: de borla ou, para quem preferir, à pala.

Continência e tal,
Jonas

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